Vitalik Buterin revolucionou o mercado ao criar o Ethereum.
Mas de onde veio esse gênio?
Nascido na Rússia e criado no Canadá, Vitalik desde cedo mostrou talento para programação e matemática, surpreendendo sua família e professores ainda no colégio.
Quando adolescente, Buterin era apaixonado pelo jogo World of Warcraft, no qual os jogadores escolhem personagens para desbravar o mundo fantasioso de Azeroth.
O personagem que ele mais gostava tinha um feitiço característico, o “Siphon Life”. Mas, após uma atualização feita pela desenvolvedora do jogo, essa habilidade foi alterada sem explicações, prejudicando sua experiência e acendendo algo dentro dele.
“Chorei a noite toda e percebi o que os serviços centralizados podem fazer. Então, parei de jogar World of Warcraft.”
Alguns anos depois, aos 17, seu pai apresentou o Bitcoin, que começava a se desenvolver na época.
Vitalik se apaixonou pela tecnologia e, somando isso à sua repulsa pela centralização, passou a imaginar um novo universo: um sistema no qual qualquer pessoa pudesse criar contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (dApps).
Em 2015, com apenas 21 anos, Vitalik lançou o Ethereum, abrindo espaço para uma nova geração de projetos: NFTs, DeFi e tokens.
O que antes era apenas uma moeda digital se transformou em um ecossistema global de inovação.
Hoje, o Ethereum é a segunda principal criptomoeda do mundo, com uma capitalização de mercado que gira em torno de US$450 a 500 bilhões, dependendo da cotação.
E agora, Vitalik Buterin está no Brasil pela primeira vez na história.
Ele participa de um evento entre quinta-feira (6/11) e domingo (9/11), onde ministrará uma palestra voltada a desenvolvedores, destacando como o mercado brasileiro de criptomoedas vem sendo valorizado internacionalmente pelo seu potencial de crescimento e força de atuação.